Caminho por Mundos vazios
Com Mares de Olhos vendados
Avisto sombras nos olhares,
Arrastos de movimentos sentados.
Vontade absurda de olhar para trás,
Encaro os demónios à minha frente,
Fazendo do futuro meu capataz,
E dos meus sonhos acordo demente.
Se ao Menos vivesse de quimeras
Faria do vento o meu ouro
E do tempo presente, Primaveras
Com um destino vindouro.
Acordo, e consigo compreender
A existência alvoraçada
De guerreiros falhados
Que combatem pelo que não existe,
A Estrada.
Com Mares de Olhos vendados
Avisto sombras nos olhares,
Arrastos de movimentos sentados.
Vontade absurda de olhar para trás,
Encaro os demónios à minha frente,
Fazendo do futuro meu capataz,
E dos meus sonhos acordo demente.
Se ao Menos vivesse de quimeras
Faria do vento o meu ouro
E do tempo presente, Primaveras
Com um destino vindouro.
Acordo, e consigo compreender
A existência alvoraçada
De guerreiros falhados
Que combatem pelo que não existe,
A Estrada.
Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Carlos Rodrigues
1 comentário:
"Quando é que fazem passadeiras para ovinos?!"
Quando os ovinos urbanos se manifestarem sobre o assunto...o facto, penso eu, é que as pessoas ovinas que moram nas cidades já estão tão habituadas a coabitar com as pessoas humanas que não se importam de partilhar a mesma passadeira, ou todo e qualquer outro espaço...
Quantas vezes não me sentei eu já com uma ovelha à mesa de um café? E enquanto falo com ela, ela me espreita de cima do seu jornal... Ou quando estou com pressa na fila de um supermercado e a ovelha à minha frente me dá a vez?
Pois é, seja qual for a estrada, rural ou urbana, há sempre ovelhas a caminhar ao nosso lado...
Pedradas ou não...
Negras ou brancas...
Ou até com falhas de lã coitadinhas...
Whatever...
bj para a stoned sheep
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