segunda-feira, 29 de junho de 2009

"Só Porque"

Só porque é maravilhoso recordar, vivendo mais uma vez, só porque é fantástico estar com pessoas que nos enchem o coração e nos aquecem o espírito, só porque é reconfortante ver velhos amigos cujo sorriso de sinceridade nunca se desvanece, só porque vale a pena ouvir aquela musica mais uma e outra e mais uma vez, só porque cada refrão agita o pensar, só porque há coisas que nunca mudam, só porque eu sou um chato do caraças e mesmo assim há quem me ature, só porque vale a pena ouvir para que os outros nos oiçam, só porque me apetece gritar para o céu enquanto a chuva me encharca, nos encharca…só porque sou um incompreendido compreensívo e um compreendido incompreensivo noutras tantas vezes, só porque apesar de tudo sou um egoísta sentimental, só porque adoro aqueles que me rodeiam sem lhes dizer, e mais ainda aqueles que me rodearam durante tanto tempo e tecem cada teia dos tectos da minha cabeça aluada. “Só porque”, é por esses que eu escrevo e me fazem arrepiar em cada letra do meu escrever, só porque eu sei que eles sabem sem que eu emita o mínimo gesto…Só porque sou, como disse em cima um “egoísta sentimental”, nem por isso uma pedra. Não sou!

E este foi escrito com a tinta do coração...


Texto: Carlos Rodrigues

segunda-feira, 15 de junho de 2009

As verdades sobre Chuck Norris Top 10

Já que andamos numa de "Chuck Norris" que nos merece todo o respeito, resolvi postar aqui as 10 verdades mais caricatas do Ranger do Texas. Ora aqui vai:


10. Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes.

9. Chuck Norris pode Dividir por zero.

8. Chuck Norris não faz flexões, ele empurra a terra para baixo.

7. Chuck Norris venceu o Campeonato Mundial de Poker com um dois de paus e uma carta "Você está livre da cadeia" do Monopoly.

6.Chuck Norris demora 20 minutos para passar uma hora.

5.Chuck Norris não usa relógio. Ele decide que horas são.

4.Quando Bruce Banner se enerva transforma-se em Hulk, Quando Hulk se enerva, transforma-se em Chuck Norris.

3.Chuck Norris não respira, Faz do ar seu prisioneiro.

2.Chuck Norris Espetou uma faca no olho. A faca cegou...

1.Chuck Norris Perdeu a Virgindade antes do pai.


Fonte:http://www.chucknorris.com.br/

Texto: Manuel Valente e Cláudia Silva

Respeito-te muito Chuck Norris Ass. Carlos Rodrigues

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Chuck Norris Vs Marinho Pinto


Era uma vez…no Texas. Dizia-se que por aqueles lados existia um ranger capaz de apagar o sol com uma “escarreta”, derrubar as torres gémeas com um sopro, cagar o grand Canyon em dias de prisão de ventre ou mesmo encontrar a pobre Maddie viva. Era mais um dia rotineiro no dia do heróico homem, pelos menos outra coisa não lhe passaria pela cabeça, quando ouviu alguém bater à porta de sua casa. O eco da porta de aço soou qualquer coisa como “Knockin' On Heaven's Door”, e Chuck Norris espetou uma faca no próprio braço e foi abrir. À porta estava um tipo bem penteadinho, olhando por cima dos óculos com um ar extremamente mal disposto. “Queres um Xarope para a tosse?” Perguntou Chuck Norris. O homem pareceu ignorar a pergunta do ranger. “Ai o c*****o”, Bradou o velho Chuck. “Venho aqui pessoalmente dizer que você é um péssimo profissional, que viola completamente o código deontológico, e que eu teria vergonha de exercer o seu papel da maneira como o faz”, Atacou Marinho Pinto. Naquele Momento o tempo parou, o horizonte olhou Chuck Norris segundos antes de ele voltar a falar: “Quer entrar e tomar um chá?”. Marinho Pinto ficou estarrecido com a calma que os olhos do ranger transpareciam, “este gajo ainda é mais estúpido do que a Manuela Moura Guedes” Pensou “Ok, aceito” respondeu o advogado. Segundos depois Marinho Pinto estava sentado num sofá feito com pele de dinossauro, em frente dum plasma com resolução infinita. Chuck Norris voltou alguns minutos depois de ir preparar o chá e sentou-se dentro dum aquário por onde andavam centenas de escorpiões. “Quer tremoços?” Perguntou tentando ser simpático. “Não, venho aqui para falar de assuntos sérios” e tossiu para intervalar o momento. Depois levou a chávena à boca e ficou com os lábios colados à sua orla. Olhou com fúria Chuck Norris enquanto este perguntou “Quer mais açúcar?”. Depois, o velho texano saiu do aquário de escorpiões com um destes ainda a espernear-se entre os seus lábios e dirigiu-se ao advogado. Pegou-lhe na chávena e enfiou-lha pela goela abaixo, “Está quente não está? …e tem 605 forte. hahaha” E riu-se de forma tão diabólica que a terra deixou de girar, e Marinho Pinto pereceu…
Chuck Norris levou o corpo do homem até às traseiras do seu quintal, onde tinha um cemitério privado. Nas campas podiam ler-se nomes como “Elvis Presley, Bin Laden e Loch Ness Monster”. Com as unhas dos pés escavou o mais que pôde e com um Roundhouse Kick atirou o advogado para a cova. Dada a profundidade da cova, Chuck Norris previu que Marinho Pinto atingisse o solo dentro de 3 anos. Chuck Norris ordenou a Deus que chovessse…e choveu…lavou as unhas e foi para casa ver o telejornal da TVI. “F***-*E, esta gaja tem uma boca que mete medo”, e pela primeira vez na vida tremeu.



Texto: Carlos Rodrigues

Crítica "Doubt"


Doubt baseia-se numa peça do dramaturgo john Patrick Shanley, que lhe valeu o prémio Pulitzer. Ele próprio dirige a adaptação ao cinema da sua obra. O enredo desenrola-se num colégio católico, corre o ano de 1964, um ano depois da morte de J.F. Kennedy. O Padre Flynn (Philip Seymour Hoffman) tenta acabar com os velhos costumes da instituição, contudo conta com a oposição da Irmã Aloysius (Meryl Streep), de valores severamente marcados. O conflicto agrava-se quando a Irmã James (Amy Adams) conta à irmã Aloysius sobre o comportamento suspeito do Padre Flynn. A partir daí a a irmã Aloysius desnvolve uma busca de provas para comprovar as suas suspeitas sobre a aproximação excessiva do padre a um miúdo negro recém-chegado ao colégio. O enredo começa algo lento, com o objectivo de mostrar ao espectador as diferenças comportamentais das duas personagens centrais, mas depressa nos apercebemos que nenhuma das cenas que vimos nos aparece por acaso, num jogo de simbologias e crenças, que por vezes mais do que mostrar, tem um objectivo claramente crítico sobre a instituição. A intriga é muito bem conseguida, carregada de cenas cativantes em termos emocionais. Meryl Streep tem um papel irrepreensível, começando com uma atitude fria até á explosão emocional que ocorre no final da obra. Philip Seymour Hoffman é a escolha certa para o papel de padre, tanto em termos físicos, como em termos cognitivos, apresentando uma personalidade serena e humana, típica da profissão que representa. O argumento é muito rico e é capaz de estabelecer mudanças de opinião diferentes em cada espectador, e os diálogos apresentam uma carga emotiva muito elevada. As personagens secundárias como Amy Adams e Viola Davis representam papéis preponderantes, com desempenhos de luxo, em que funcionam como expoentes de equilíbrio numa história que parece até meio ter apenas dois extremos de opinião. O filme falha quando deixa o espectador à espera de um final mais conclusivo, contudo o confronto final entre as duas personagens finais deixa o espectador com alguns (poucos) indicativos de como seria o desenlace final. Um bom elenco, com representações poderosas e inesquecíveis, uma fotografia de estilo épico e uma banda sonora melodiosa, não deixam esquecer um final para o qual o director parecia prometer mais. Contudo não deixa de ser um bom filme de relações humanas, uma obra imperdível para o espectador que aprecia um drama polémico.

4/5

Texto: Carlos Rodrigues

Felisberto ao luar

Parte I

Chegou o calor. Pensamentos de alegria percorriam as veias de Felisberto. Não havia nada que ele tanto apreciasse como a brisa que soprava vinda de parte incerta. Lá de longe chegava o som de um bailarico, e Felisberto, como por instinto abanava a cabeça num gesto de satisfação tão gracioso que o guiava através de um olhar penetrante, obsessivo talvez, acompanhando as estrelas. E deitado sobre o chão, ladeado duma árvore velha, de nariz empinado, olhar esticado e sorriso espalmado, não precisava de mais nada, senão de contemplar o brilho da lua que o cegou de Verão.

Parte II

A respiração acelerada de Felisberto formou ondas no seu sangue onde os glóbulos surfavam num mar bravo e quente. Era engraçado constatar como vermelhos e brancos coexistiam em harmonia sem saber para onde iam, sem esquecer porque ali estavam. Só a Maré baixa os faria descansar…

Parte III

Felisberto já havia adormecido. A lua olhava-o fixamente porque sabia que ele tinha medo do escuro. Todas as noites a lua era presença na presença de Felisberto. Passaram algumas horas e a lua acordou o sol “São horas de levantar” disse. E o sol ainda meio adormecido levantou-se por detrás dum vale e iluminou o rosto sonhador de Felisberto. “Acabou o meu turno” disse a lua. E o sol sorriu e despertou Felisberto. O rapaz espreguiçou-se, os surfistas já enfrentavam ondas de sangue, o sol raiava, a lua dormia…Era Verão.


Texto: Carlos Rodrigues