segunda-feira, 6 de abril de 2009

Pensamentos profundos à superfície...

A pressão de não defraudar as mais altas expectativas ao escrever o meu primeiro "post" neste grandioso BLOG recaiu sobre os meus ombros como um elefante às cavalitas de uma minhoca e, como tal, sucumbi à pressão e acabei por ter um esgotamento nervoso que me deixou num vazio de ideias nunca antes sentido pela minha humilde pessoa.

Pensei, pensei, pensei... mas como não sou muito dado a grandes pensamentos passado 5 minutos estava de volta ao meu jogo de Pro Evolution Soccer (que perdi, dado o grande stress em que me encontrava).

Pois bem, como tinha que mostrar serviço (como é natural nos recém chegados) aqui estou eu a escrever estas linhas sobre o tema sobre o qual tanto pensei: o "nada".
Ora bem, "nada" significa, segundo a 6ª Edição do Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, pág.1147, "ausência de quantidade; ausência, quer absoluta, quer relativa, de ser ou de realidade; o que não existe; o que se opõe ao ser[...]". O "nada" é portanto.... "NADA", quer linguística, quer fisicamente falando. Podemos então concluir que o "nada" não existe, pois remete-nos para um vazio incondicional de "tudo"!

Complicado? Nem por isso...

Passo a explicar: o "nada" pressupõe ausência total de qualquer matéria sólida, líquida, gasosa e escura, campos magnéticos, luz, radiações, e até mesmo ausência de espaço, isto é, ausência de um lugar vazio onde pudesse caber algo. O conceito do "nada" inclui também a inexistência de todas as leis físicas. Por conseguinte, ao dizermos "não está ali nada" estamos a usar simbolicamente a palavra "nada", já que existe ali sempre alguma coisa, nem que seja luz, gravidade, partículas microscópicas, etc. Usamos portanto a palavra "nada" erroneamente sem que nos consigamos aperceber disso, enquanto que o advérbio "não" que antecede sempre a palavra em questão coloca uma dupla negativa na frase, visto que "nada" já implica uma negação de tudo.

Sem mais delongas na minha divagação por esta palavra vaga e vazia quero-me apenas despedir com um conselho, e peço que o considerem como um conselho de amigo: se ficarem presos no elevador carreguem no stop e de seguida no andar para onde pretendem ir, mas não se aflijam que é normal ele ir ate ao último andar e voltar. Se não resultar sentem-se.

Bem Haja


Texto: Manuel Valente

Foto*: "Nada"

*(nota do autor) Era minha intenção ilustrar este texto com uma imagem do "nada" mas como não sabia qual a cor do conceito em questão optei pelo mais simples, não pôr nada. Ops! cometi o erro que critiquei em cima... oh... que se lixe!

5 comentários:

Anónimo disse...

pronto aqui vai o primeiro!!!!
NADA....ja ta!!continua a escrever assim :P

André Dias Janicas disse...

Tenho pena, mas o "nada" não acrescenta qualquer tipo de informação minimamente interessante. Ainda assim deixa me que te diga, pensa menos e escreve mais.

plastic sun disse...

Bem, sou obrigada a discordar com o André. Falar do nada pode e acrescenta muita mais informação e discussão que muitas das conversas rotineiras que infelizmente custumo ouvir na Ubi. haha!
Manuel Valente, algum dia terás o teu tempo de antena piblico :)

Glup! disse...

Quem "Nada" não se afoga ;)

philos disse...

bem eu não sei se me renda se não...mas vou resistir mais um pouco!!! não é que não me estivesses quase quase a convencer, lol mas....filosofo é filosofo, não muda assim de ideias!!! :P muito bom o texto manel! ;)