Comprei bolachas torradas no continente que me custaram 59 cêntimos. Lembrei-me de escrever este post enquanto me aprazia do seu sabor. Ora isto para concluir e argumentar com os caros leitores que os pequenos prazeres da vida não têm que ser necessariamente dispendiosos. Não quero contrariar aquelas afirmações que tantas vezes se ouvem como “O dinheiro não traz felicidade, mas é uma sensação tão parecida". Não o farei porque são ditos verdadeiros que quando negados afundam qualquer argumento com fundamento. Contudo acho que é concordante a ideia de que o dinheiro pode ter o efeito contrário e trazer a tal infelicidade que ninguém deseja, sendo que alguns acabam por tropeçar-lhe. Tamanha infelicidade é mais cavada quando se cava sem se aperceber. Há quem seja infeliz, não se considerando, há quem não o seja se considerando, mas aquele que se considera feliz, sendo-o sem ambicionar é um feliz limitado. Sinceramente não aspiro a ter uma grande casa, um bom carro, se se proporcionar melhor, funciona como complemento à chamada “Felicidade”, mas mais importante é saber que farei aquilo que gosto, que retratarei para sempre aquilo que vivi, que aprenderei muito mais do que sei e que tive ao meu lado pessoas que me fizeram sorrir rir e gargalhar. Ao fim de muitos anos serei um velho chato que tenta ensinar aquilo que me chateou outrora. Mas uma coisa é certa, morrerei com vontade de viver mais. A minha ambição é grande, bem sei, mas lutarei para cumprir esse sonho de Ser Velho. Velhos são os trapos? Hmmm, não…Os trapos não adquirem tamanha “Felicidade”.
Texto: Carlos Rodriguesdomingo, 19 de abril de 2009
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