Apetece-me hoje falar em meteorologia. Preocupa-me saber que há quem transforme dias de sol em dias de chuva, e mais do que isso, reparar que por vezes se usam chapéus-de-chuva para evitar o sol. A minha sugestão passa por desmistificar esta questão que tem mais de ideológico do que parece. Em dias de tempestade os chapéus-de-chuva são completamente inúteis, o vento os levará mais cedo ou mais tarde; em dias de chuva oferecem-nos uma falsa ajuda, temos a mania de dizer que nos protegem, que nos mantêm secos, quando a verdadeira protecção passa pela apropriação àquilo que é natural. Como queremos criar uma fortaleza sem acarretar com as pedras?
Pode ser maravilhoso o sentimento de liberdade, Amar ou simplesmente passar um dia “singing in the rain”, porque nem só os dias de sol são dias favoráveis. Se queremos valorizar a nossa vida, torna-se importante, quiçá urgente aproveitar cada um destes momentos, porque algumas gotas de água escorrendo num rosto molhado podem ser tão ou mais reconfortantes do que um raio de sol.
Um dia poderemos mesmo precisar de chapéus-de-chuva, então o melhor é guardá-los para essa ocasião e não os desgastar. Até lá o melhor que temos a fazer é deixar de lado a nossa tendência para dramatizar ou fazer “tempestades em copos de água”, como queiram. As verdadeiras tempestades são aquelas que para além de nos levarem o chapéu-de-chuva, nos levam um pouco da alma. E, numa dessas situações não nos queixaremos que ficámos só com as varetas na mão, ostentando um sorriso trocista.
Pode ser maravilhoso o sentimento de liberdade, Amar ou simplesmente passar um dia “singing in the rain”, porque nem só os dias de sol são dias favoráveis. Se queremos valorizar a nossa vida, torna-se importante, quiçá urgente aproveitar cada um destes momentos, porque algumas gotas de água escorrendo num rosto molhado podem ser tão ou mais reconfortantes do que um raio de sol.
Um dia poderemos mesmo precisar de chapéus-de-chuva, então o melhor é guardá-los para essa ocasião e não os desgastar. Até lá o melhor que temos a fazer é deixar de lado a nossa tendência para dramatizar ou fazer “tempestades em copos de água”, como queiram. As verdadeiras tempestades são aquelas que para além de nos levarem o chapéu-de-chuva, nos levam um pouco da alma. E, numa dessas situações não nos queixaremos que ficámos só com as varetas na mão, ostentando um sorriso trocista.
Texto:Carlos Rodrigues
Foto:Carlos Rodrigues
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