Dado um egoísmo instintivo de partilha de ideias resolvi cair numa introspecção de questões como: serei tamanho egoísta que temo as páginas em que escrevo? Mais que isso, poderão elas plagiar a minha mente? Mais ainda, será que elas me agradecem a dedicação de dias a fio, de toques suaves e tintas distintas de tinteiros de intuitos intelectuais? Ou serão as minhas páginas redes que tentam prender cada grão de areia, e desprendem-se tanto de mim como dos outros? Serão páginas em branco ou páginas quadriculadas de fracções de emoções manipuladas por matemáticos, esses egocêntricos exacerbados? Nasce em mim a doentia vontade de escrever nas palmas das minhas mãos, pelo menos o suor que apaga cada inscrição, é reflexo de uma alma evocada e vivida que se refresca do calor da vida.
3 comentários:
é nisto que as conversas sobre folhas de papel resultam... loool :)
anda inspirado o rapaz!
com o que tu escreves às vezes prgunto me o que estou a fzr neste blog...LOL
Epah isso é muito profundo! Mas mesmo muito.
Gostei. :)
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